terça-feira, 26 de dezembro de 2017

CAMPAINHA ELÉTRICA E A TRANSMISSÃO DE ENERGIA SEM FIO

                                                                                                             
    

Contexto


     A campainha elétrica foi inventada em 1837 por Johann Philipp Wagner e por causa de seu inventor também é chamada de Martelo de Wagner. É um equipamento que faz parte do cotidiano de muitas pessoas, onde é usado para chamar atenção de alguém indicando que algo deve ser feito no momento determinado ou para indicar que tem uma pessoa esperando em frente à porta da residência de alguém. Em seu funcionamento um som é emitido quando esse equipamento é acionado, utilizando um princípio físico eletromagnético. A campainha elétrica é uma de muitas aplicações dos eletroímãs, que são dispositivos formados por um núcleo de ferro inserido em um solenoide (bobina) ou simplesmente um enrolado de fios em volta de algum material magnético. Quando uma corrente elétrica viaja pelos fios da bobina do eletroímã, cria-se um campo eletromagnético capaz de atrair metais ferromagnéticos. Uma aplicação muito interessante dos eletroímãs nesse experimento é que podemos induzir uma corrente elétrica numa outra bobina a pequenas distâncias do experimento e acender um led, conforme figura 1, isso acontece porque o circuito é ligado e desligado muitas vezes, continuamente, fazendo as cargas elétricas oscilarem e produzir um campo magnético capaz de induzir uma corrente elétrica em uma bobina que perto suficiente para ser influenciada pelo campo magnético, ou seja está ocorrendo transmissão de energia sem fio. como pode-se observar,  quando há variação do campo magnético há variação do campo elétrico induzido.


Figura 1. Martelo de Wagner  induzindo uma corrente elétrica, acervo pessoal (2017)
     

Materiais necessários

Tabela. Materiais e valores aproximados em 2017

Montagem


  Primeiramente é necessário fazer um solenoide ou comumente chamada bobina (enrolado de um fio condutor na forma de hélice cilíndrica, como podemos ver na figura 2) com fios de cobre esmaltado sobre um carretel. Quando uma corrente elétrica é estabelecida na bobina do eletroímã, cria-se um campo magnético capaz de atrair outros materiais ferromagnéticos. A bobina será o coração da campainha, quanto mais voltas (espiras) ela estiver, mais potente será o eletroímã. No experimento em questão foram feitas aproximadamente 700 voltas, depois foi introduzido o núcleo de ferromagnético no carretel como pode ser observado na figura 3. A lâmina de metal será atraída pelo núcleo de ferro quando a corrente elétrica for estabelecida. A lâmina por sua vez podemos confeccionar cortando uma latinha de ferro de qualquer refrigerante, onde esta deve ser maleável para que o eletroímã seja capaz de atraí-la. A lâmina de metal foi fixada num pedaço de madeira na mesma altura do ferro dentro do solenoide para que o ferro possa atraí-la. Será preciso um fio de cobre grosso, de preferência, que ao encostar na lâmina de ferro fechará o circuito, é necessário está no mesmo nível da lâmina de ferro por isso fixamos sobre um pedaço de madeira. A fonte de energia elétrica usada no experimento foi um suporte com 4 pilhas AA de 1,5 volts cada; os terminais do suporte foram ligados em um fio conectado  na chave que por sua vez está ligado em um dos fios do solenoide e o outro foi ligado num fio de cobre grosso que fará contato com a lâmina maleável. Fizemos o circuito de tal forma que quando alguém pressionar o botão da campainha, o circuito é fechado e uma corrente elétrica é estabelecida em seu interior. Com isso, o eletroímã é carregado e gera um campo magnético, atraindo assim a lâmina maleável (isso ocorre porque o eletroímã passa a se comportar como um imã). No momento em que a lâmina é atraída pelo eletroímã, ela toca no metal do núcleo do solenoide e provoca o som que estamos acostumados ouvir de uma campainha. Depois que isso ocorre, a corrente elétrica no sistema é cessada e a lâmina volta para a sua posição de origem. Sempre que a campainha é acionada, apertando-se seu botão, esse processo se repete.

Figura 2. Bobina, acervo pessoal (2017)
Figura 3. Martelo de Wagner com destaque dos componentes principais, acervo pessoal (2017).


Campainha elétrica  em funcionamento




Campainha elétrica transmitindo energia sem fio 





Conclusão


  O Martelo de Wagner foi exposto em uma sala do CEEP-Liceu Parnaibano juntamente com outros experimentos de Física e robótica (Feira de Ciências). Os alunos do Liceu, assim como de outras instituições escolares e visitantes ficaram instigados a saber seu funcionamento, era perceptível suas curiosidades a respeito do funcionamento de cada parte do experimento. Com essa demonstração experimental buscou-se despertar a criatividade dos alunos para que estes possam investigar o mundo a sua volta para melhor compreendê-lo.




Figura 4. Demonstração do experimento no CEEP-Liceu Parnaibano, acervo pessoal(2017).

Referências Bibliográficas

[1] Funcionamento da Campainha Elétrica, http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/funcionamentocampainha-eletrica.htm.
[2] Aplicações de Eletromagnetismo, http://efisica.if.usp.br/eletricidade/basico/campo_corrente/aplic_prim_
[3] HALLIDAY, David e RESNICK, Robert. Fundamentos de Física: Eletromagnetismo.
3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.





"COMO TRANSFORMAR ENERGIA TÉRMICA EM TRABALHO"


 O motor a vapor é um experimento simples que pode ser utilizado para demonstrar princípios de maquinas térmicas e como funcionam. A partir deste experimento é possível analisar um ciclo térmico, destacando sua principal função e importância. Foi possível concluir também o Princípio da 1° Lei Termodinâmica, abordando suas propriedades e conceitos.

  Uma máquina térmica transforma energia térmica em energia mecânica. Ela recebe uma fonte de calor e produz trabalho. O calor fornecido pela fonte é transferido para água dentro da lata, formando vapor que se expande exercendo pressão saindo pela agulha em alta velocidade movendo a ventoinha(cata-vento).
  As máquinas térmicas não transformam todo o calor em trabalho, ou seja, o rendimento de uma máquina térmica é sempre inferior a 100%.


 Materiais e valores aproximados em 2017;

- 3 latas de 350ml: ...
- tábua para servir de base: ...
- 4 pregos compridos:  R$1,00;
- arames: ...
- agulha veterinária:  R$ 2,00
- durepox:  R$ 5,00;
- álcool: R$5,00;
- água: ...



Para realizar a montagem,
- Fixe a agulha veterinária na boca da lata com durepox.
- Fixe 4 pregos na tábua para servir de apoio para lata, ficando apoiada na horizontal.
- recorte a parte de baixo de uma das latas utilizando-o como recipiente para o combustível(álcool).
- com um copo, faça uma circunferência no isopor e recorte em volta da circunferência.
- recorte a parte superior e inferior da lata e, em seguida, recorte um pedaço de lata em formato circular, próximo passo e recorta-lo em tamanho iguais formando as hélices.
- faça um pequeno furo no centro da circunferência das hélices
- usando o arrame amarre a ventoinha próximo a caldeira fixando lateralmente duas paredes de aço para acoplar o arame e a hélices formando a ventoinha conforme a figura.


Fazendo funcionar
Encha com água a lata; coloque álcool no recipiente em baixo da lata;
acenda utilizando um fósforo,
assim que a lata se aqueça com o calor que recebe do fogo, irá criar uma energia interna, e essa energia irá sair pelo orifício da agulha, fazendo assim a ventoinha girar realizando trabalho.




Diante do exposto vimos que a pratica experimental é de grande importância para o aprendizado, é um recurso facilitador do processo de ensino-aprendizagem através desse experimento foi possível explicar a 1° lei da termodinâmica aliando a teoria à prática despertando a curiosidade e o interesse dos alunos.
 O experimento possibilitou aos alunos visualizar na prática os princípios da termodinâmica ampliando seu aprendizado e estimulando habilidades como a reflexão e a discursão.




Feira Científica Multiplicando Saberes: Relação entre Corrente Elétrica e Campo Magnético.

    Apesar de ser comprovado que a eletricidade e o magnetismo são fenômenos que estão intimamente ligados é comum ainda vermos em nosso cotidiano pessoas associando a eletricidade e o magnetismo como coisas totalmente distintas. No entanto, Cristian Oersted constatou (cerca de 200 anos atrás) que ambos os fenômenos estão estreitamente relacionados, mostrando que se fizermos fluir eletricidade (corrente elétrica) num fio condutor, criaremos em torno deste fio um campo magnético similar aos gerados pelos os ímãs. Diante disso, pensamos em salientar na Feira Científica Multiplicando Saberes, experimentos que estivessem associados à tal fenômeno, com o objetivo de mostrar e verificar que todo fio condutor, quando atravessado por uma corrente elétrica, cria em torno de si um campo magnético. Para demonstrar isso, também foi utilizado o seguinte experimento:

- Materiais: 
• 01 fio de cobre esmaltado (60 cm);
• 01 pilha de 9V;
• 01 bússola.
• 01 fita isolante (30 cm)

     Para a demonstração do fenômeno é necessário realizar várias voltas no fio e deixá-lo em forma circular, fixando-o com fita isolante e admitindo que suas extremidades fiquem livres (1).  Posteriormente, deve-se colocar cada extremidade do fio em cada lado da pilha (raspar as pontas do fio antes de inserir) (2). Após o fio entrar em contato com a pilha, aproxime o conjunto da bússola e verifique que na agulha desta vai haver uma deflexão (3). Isso só acontece porque a bússola é um instrumento que se orienta de acordo com o campo magnético em que ela está inserida. Ilustraremos o passo-a-passo nas figuras a seguir:


Figura I: Instrumentos

Figura II: Funcionamento do aparato. 

         Constatamos que muitos dos alunos e ouvintes ainda desconheciam tal fenômeno. E, apesar de utilizarmos um experimento simples, através dele, alguns dos ouvintes puderam constatar e fixar conceitos importantes relacionados ao eletromagnetismo.



FEIRA CIENTÍFICA CEEP LICEU PARNAIBANO: MULTIPLICANDO SABERES.

Uma feira científica, quando bem planejada e desenvolvida, pode ter um impacto muito marcante no modo de ver o conteúdo que está sendo exposto tanto para quem está para observar quanto para quem está apresentando. Isso porque ao se estudar de forma teórica um determinado assunto na área da ciência e em seguida se deparar com um experimento relativo a esse assunto ocorre uma assimilação do que foi visto teoricamente com a visualização prática do conteúdo.

FEIRA CIENTÍFICA MULTIPLICANDO SABERES

Foi pensando nisso que a Coordenação do colégio estadual de ensino médio técnico CEEP Liceu Parnaibano realizou, no dia 17 de novembro do corrente ano, uma feira científica que abrangia as áreas de conhecimento dos cursos técnicos ofertados na instituição e das disciplinas do ensino médio regular. Devido a sua multidisciplinaridade, este evento recebeu o nome de Feira Científica Multiplicando Saberes. 
Nesse evento, foram expostos mostras de administração, edificações, robótica, química, física, nutrição, etc. O horário das atividades foi manhã (de 7:30 ás 11:30) e tarde (de 13:30 às 17:30); nesse período foi recebida a visita de estudantes de várias escolas de Parnaíba, bem como de pessoas em geral que vieram apreciar a feira. Os alunos do próprio Liceu Parnaibano que fizeram mostras de experimentos, além deles houve a participação dos bolsistas do PIBID de física do Instituto Federal do Piauí-Campus Parnaíba.

Alunos do Colégio Estadual Lima Rebêlo visitando o stand de robótica
Alunos do colégio Estadual Lima Rebêlo visitando o stand do PIBID de Física

 A PARTICIPAÇÃO DOS BOLSISTAS DO PIBID DE FÍSICA: A FÍSICA EM OBJETOS DO DIA A DIA.


Os bolsistas do PIBID de Física do instituto federal do Piauí-campus Parnaíba, apresentaram mostras de experimentos que formam a base científica de diversos equipamentos e fenômenos físicos que encontram-se inseridos no cotidiano. Dentre esses experimentos estão, o motor de Faraday que foi o primeiro motor elétrico já inventado, o martelo de Wagner, que explica o funcionamento da campainha elétrica, o trem magnético, que explica como funcionaria um trem impulsionado por forças magnéticas, o motor elétrico, que é a base para motores elétricos mais avançados, o motor a vapor, que serve para explicar o funcionamento de usinas termoelétricas. Tais experimentos, por explicarem fenômenos já conhecidos dos alunos, são capazes mostrar que sempre há uma relação e aplicação do fenômeno físico que é ensinado em sala de aula com o dia a dia.



 Houve um grande interesse por parte dos alunos em relação ao funcionamento de cada experimento. Isso leva a concluir que ensinar Física torna-se muito mais atrativo quando se faz o uso de experimentos para ilustrar o conteúdo a ser aprendido.
Para saber mais sobre cada experimento, como montagem, de que forma foi apresentada no evento, materiais e custos, veja a postagem referente a cada experimento nesse blog, links abaixo: 
Motor de Faraday;
Microscópio caseiro
Motor elétrico;
Trem magnético;
Martelo de Wagner;
Motor a vapor.




O PRIMEIRO MOTOR ELÉTRICO CONSTRUÍDO PELA HUMANIDADE

Um dos experimentos apresentados, na Feira Científica Multiplicando Saberes, pelos bolsistas de Física do Instituto Federal do Piauí- Campus Parnaíba, foi o Motor de Faraday. Em resumo, essa prática experimental consiste basicamente na demonstração do efeito motor que ocorre quando se tem um fio condutor percorrido por uma corrente elétrica imersa num campo magnético.

            Quando se pensa em motor associa-o logo a equipamentos que conhecemos que possuem motores como carro, moto, entre outros. No entanto, a Física classifica como motor todo dispositivo que tem a propriedade de transformar determinado tipo de energia, térmica, elétrica, em energia de movimento, ou seja, em trabalho

Esquema feito por Faraday
O EXPERIMENTO: O PRIMEIRO MOTOR ELÉTRICO.  
Em 1821, o físico Michael Faraday criou um dispositivo experimental para mostrar que um fio condutor percorrido por uma corrente elétrica sofre um efeito magnético. Tal efeito se caracteriza por uma força que surge no fio provocando um movimento circular no mesmo. 
O dispositivo feito por Faraday ficou conhecido como motor de Faraday e foi o primeiro motor elétrico construído pela humanidade.
A força que faz o fio girar é obtida pela Lei elementar de Laplace: 

Onde B é o campo magnético, i é a corrente elétrica,  é o comprimento do fio e  é o ângulo entre a corrente e o campo magnético. O sentido e a direção da força é dado por uma convenção adotada que chama-se regra da mão direita.

O MOTOR DE FARADAY: MATERIAIS E MONTAGEM
            Como se pode ver na figura acima, o motor feito por Faraday consistia em dois copos cheios de mercúrio, condutor de eletricidade, em um deles o fio imerso no mercúrio fica livre para mover-se e no outro o imã fica livre para mover-se. O motor que foi apresentado na consistia em uma réplica do original, continha apenas a primeira parte: com o fio livre para mover-se. No entanto, esse experimento serve para explicar ambos os lados.

MATERIAIS UTILIZADOS
Materiais e custos
Foi utilizado dois tipos de fio de cobre: um fio sólido para colocar na base e o outro pra fazer os conectores para fechar o circuito e para fazer o fio que vai ser dependurado na base.
Imãs de neodímio cilíndricos
Os imãs de neodímio são imãs potentes que podem ser encontrado por um preço bem acessível na internet. É essencial que se utilize imãs de neodímio, caso contrário o campo magnético não será suficiente para fazer o fio girar.
A água e o sal irão servir para fazer uma mistura de água com sal que irá substituir o mercúrio, pois essa mistura é uma solução eletrolítica.
A base pode ser de qualquer forma, desde que sirva para dependurar o fio. 

MONTAGEM DO EXPERIMENTO

        O primeiro passo é montar a base, ela que irá definir a forma do experimento; em seguida prenda o fio de cobre na base com um gancho para poder dependurar o fio que vai ficar livre para mover-se.
          O próximo passo é colocar uma tira de papel alumínio presa no recipiente com a solução de água com sal. Coloque os imãs de neodímio no centro do recipiente mergulhados na solução. Agora, basta fazer os conectores com os jacarezinhos.
Montagem final do Motor de Faraday
     Finalmente basta ligar com um dos conectores a extremidade livre do fio de cobre da base a um dos terminais da bateria, com um outro conector liga-se o papel alumínio do recipiente ao outro terminal da pilha. Pronto o fio começa a girar até que a bateria descarregue. 

Se necessário, troque o fio de cobre por um fio mais leve de modo que a voltagem disponível na bateria seja suficiente para fazer com que a força magnética correspondente faça o fio girar.





APRESENTAÇÃO NA FEIRA CIENTÍFICA MULTIPLICANDO SABERES LICEU PARNAIBANO.

Experimento sendo apresentado aos alunos do Liceu Parnaibano
Houve um grande interesse dos alunos no Motor de Faraday. Sua simplicidade despertou a curiosidade dos alunos e os levou a fazer várias indagações a respeito da montagem e do funcionamento. 
Experimento sendo apresentado aos alunos do Colégio Estadual Lima Rebêlo
REFERÊNCIAS
MOYSÉS, Nussenzveig. Curso de Física Básica. V.1. 4ª ed. Editora: Edgard Blucher. São Paulo, 2002.
SANTARELLI, Raphael; SAA, Alberto Vazquez; Motor de Faraday. Instituto de Física “Gleb Wataghin” – UNICAMP. São Paulo, 2007.

MICROSCÓPIO CASEIRO

INTRODUÇÃO

Experimento apresentado no dia 17 de novembro de 2017 na Feira Científica Multiplicando Saberes realizada pela coordenação do colégio estadual CEEP liceu parnaibano. Além das apresentações dos projetos feitos pelos próprios alunos da instituição a feira também contou com a participação dos bolsistas do PIBID de física do Instituto Federal do Piauí – Campus Parnaíba, que dentre os experimentos apresentados contou com o “microscópio caseiro”. O microscópio caseiro utiliza como ferramenta principal uma webcam com lente invertida para observação de objetos microscópios.

Visão geral do microscópio.


APRESENTAÇÃO

  • Componentes do microscópio - lente objetiva, lentes oculares, ajuste de foco.
  • Condições necessárias para microscopia – material biológico transparente, lâmina, lamínula, distancia focal com precisão de décimos de milímetros.
  • Acoplagem da webcam no microscópio convencional, projeção da imagem na tela.
  • Com a webcam inteira, exploração da distância focal. Ampliação semelhante a uma lupa.
  • Breve discussão sobre viabilidade econômica do microscópio. 15 reais de webcam, menos de 1 real em parafuso/porca/elástico/fita/.


MATERIAIS E FERRAMENTAS NECESSÁRIAS PARA FABRICAÇÃO

Materiais Utilizados.

Ferramentas Utilizadas.

MONTAGEM
Para observar células e criaturas microscópicas é preciso desmontar a webcam.
  • Em muitas Webcams, a lente está colada a uma peça protetora. Solte com a mão mesmo
  • Use uma chave Philips de precisão para tirar os parafusos. Alguns ficam escondidos debaixo dos adesivos de garantia
  • Desrosquei a lente. Cuidado para não expor o sensor do chip à poeira
  • Inverta a lente e fixe com fita isolante. Isso aumentará a distância entre o sensor e a lente. 
A lente já está pronta para uso.

Lente pronta.
Desmontando a Webcam.

Para construir a base será necessário recortar as capas de caderno.
  • Recorte com as dimensões 10cm x 6cm.
  • Faça dois recortes centrais no formato de um quadrado com dimensões 1,5cm x 1,5cm.
  • Faça 3 furos com diâmetro aproximado dos parafusos para sua entrada, após isso, cole as porcas com super bonder para coincidir com as entradas dos furos.
Insira os parafusos nos furos e o ajuste focal já está pronto.
Inserção dos parafusos.
  • Em seguida, encaixe a lente na entrada inferior feita de 1,5cm x 1,5cm e utilize fita durez para fixa-la.
  • Prenda a parte inferior com a superior já com os parafusos com uma liga de dinheiro.
  • Insira o vidro por cima da capa de papelão superior e prenda com a liga de dinheiro. 
O microscópio já está pronto, restando ajudar o foco e o material biológico.
  • Ajusta o foco deslizando os parafusos pela porca até a distância da lente ao vidro esteja cerca de mm..
  •  Ligue a webcam a um aparelho de celular ou computador, e verifique a distância focal.

RESULTADOS
Para uma boa visualização, foi escolhido a cebola como material biológico, foi cortada, e pego uma parte interna de sua célula, utilizando uma pinça, deve ser utilizado a parte translúcida da cebola.
Foi possível ver a parede celular e algumas organelas dos materiais utilizados. Para os alunos foi algo significativo, conseguir ver de uma maneira simples imagens antes só obtidas nos livros didáticos e pela internet. Muitos deles queriam testar todo tipo de objeto no microscópio, como o de cabelo, as mãos, mas, infelizmente sua utilização se limita a matérias transparentes, por onde a luz passa com maior facilidade, sendo ideal a exposição a luz solar.

Visualização da gota de sangue.
Visualização da cebola.
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O PÚBLICO:
Apesar de ser um experimento pequeno, em dimensões, atraiu muitos os alunos por ser algo diferente, sendo possível a explicações de alguns fenômenos ópticos enquanto eles conferiam e manuseavam o mesmo, sendo óptica um assunto que pode ser compreendido até mesmo por alunos que ainda não estudam física no ensino médio, podendo ser abordado junto a sua utilização no cotidiano, principalmente com a utilização das lentes.

"ENXERGUE SUA VOZ"

   A nossa voz é o principal meio de comunicação com as outras pessoas, e pelo fato de sua utilização ser comum ao nosso dia, talvez passe desapercebido o seu processo de formação, afinal, de onde vem o som da nossa voz? Como ele é produzido? Essas e outras questões foram respondidas na I FEIRA DE FÍSICA/CETI-POLIVALENTE através do experimento "ENXERGUE SUA VOZ"




   Para compreender o processo de formação da nossa voz, vamos primeiro entender o que é o som, que pode ser definido como uma onda mecânica que é produzida quando ocorre uma vibração e necessita de um meio para se propagar, ou seja o som é resultado de alguma vibração. Os instrumentos de cordas, por exemplo, produzem o som a medida que suas cordas vibram fazendo com que as ondas sonoras se propaguem pelo ar (meio).






   Mas e a nossa voz? O som da nossa voz tem origem na vibração de duas membranas que ficam na laringe, denominada cordas vocais,quando o ar passa por elas, fazem vibrar de tal forma que produz a nossa voz.



   Para abordar essa temática, realizamos o experimento que tem como foco demonstrar o processo de formação da nossa voz,  e como tal analisar alguns aspectos estudados na Física relacionada à Ondulatória e Acústica.

USAREMOS OS SEGUINTES MATERIAIS:

·      Lata
·      Apontador Laser;
·      Espelho pequeno;
·      Balão;
·      Fita adesiva;
·      Cano PVC.


Materiais usados no experimento 


COMO FAZER:
1. Retirar o fundo da lata com um abridor de latas
2. Cortar um balão no meio e prender no fundo da lata e fixar com fita 

Lata cortada e balão sendo fixado

Balão fixado com fita adesiva



3. Colar um espelho em cima do balão que já está fixado na lata
4. Apontar o laser para o espelho, para isso é necessário cortar no cano de PVC a ponta em “V”, depois encaixar o laser e prender com fita adesiva e fixar o suporte na lata e pressionar com a fita o interruptor do laser de modo que ele fique sempre ligado.



Suporte de PVC colado na lata

Laser colado no suporte




   O experimento consiste em falar dentro da lata, e observar o que acontece com o laser que está sendo refletido no espelho, pois a medida que se fala as ondas sonoras irão fazer vibrar o balão e consequentemente também o espelho fazendo com que sejam formadas imagens aleatórias no reflexo do laser. A partir de então varias conclusões foram tiradas pelos alunos que estavam envolvidos tanto na apresentação quanto na criação do experimento, foi possível estudar as características do som, como a altura, timbre e intensidade e foram levantados outros eventos cotidianos onde é perceptível que o som é produto de vibração. A interação e participação dos alunos no experimento foi muito proveitosa e foi possível extrair muitos assuntos ligados ao experimento, gerando vários diálogos ao longo da apresentação. 

Esquema do funcionamento do experimento